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    Uma das principais doenças ortopédicas do desenvolvimento que afeta cavalos jovens, de todas as raças, é a OCD (Osteocondritis dissecans). A Osteocondrose trata-se de uma falha no processo de ossificação (onde a cartilagem se matura para se transformar em osso) que pode resultar em diferentes manifestações, dependendo do local e da articulação afetada. Em alguns casos, essas falhas na cartilagem (flaps), cistos, ou fragmentações soltas na articulação podem causar inflamação, levar a efusões e claudicações, com severidade suficiente para afetar a carreira atlética dos animais.

    O desenvolvimento das osteocondroses em potros é de etiologia multifatorial, que envolve principalmente nutrição, tamanho e velocidade de crescimento, trauma e estresse articulares, desequilíbrios minerais, fatores endócrinos, graus de exercício e predisposição genética.

    A nutrição tem um

    papel muito importante nesse quadro, onde a taxa de crescimento dos animais é equivalente à seleção genética somada a ingestão calórica. Deficiências, excessos e desequilíbrios de nutrientes podem resultar num aumento da incidência e severidade do processo.

     

    Como as lesões podem aparecer desde o desenvolvimento fetal, a nutrição da égua gestante é de fundamental importância e, muitas vezes, não recebe a merecida atenção. Animais “super nutridos” apresentam maior incidência de OCDs. Por muito tempo acreditou-se que excesso de proteína na dieta era o maior vilão no quadro, mas estudos demonstraram que tanto o excesso de carboidratos, quanto proteínas podem causar lesões de osteocondrose. Além disso, a superalimentação pode levar a distúrbios endócrinos. 

    O desenvolvimento dos potros, idealmente, deve ser uma contínua e crescente curva. Picos e quedas nessa curva (os famosos estirões de crescimento) afetam diretamente o esse desenvolvimento e, podem ser gatilhos para manifestação de OCDs nos animais, especialmente os geneticamente predispostos. Geralmente, esses picos ocorrem nas épocas de foto período longo e índice pluviométrico alto, onde as pastagens são mais abundantes.
    Desequilíbrios minerais como excesso de cálcio, fósforo e zinco, ou principalmente baixos níveis de cobre, por exemplo, são fatores que podem corroborar para o aparecimento de lesões de osteocondrose.

    As articulações com manifestações mais frequentes de osteocondrose são boletos, tarsos e articulações fêmuro-tíbio-patelares; mas também são descritas nas articulações interfalangeanas, escápulo umeral, cotovelo, quadril e em articulações vertebrais cervicais, entre outras.

    Frequentemente, nas patelas e tarsos, as lesões são bilaterais, e nos boletos podem aparecer quadrilaterais, embora possam envolver articulações diferentes num mesmo animal.

    O diagnóstico, tratamento e manejo das lesões de osteocondroses serão abordados em um próximo post. Aguarde!

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