Uma boa radiografia é como uma boa fotografia. Ela deve ser bem composta, corretamente exposta e propriamente processada. O correto posicionamento do membro do cavalo, a colocação da placa no ângulo perfeito para receber o raio na devida calibragem e, finalmente, o processamento pelo equipamento, são a sequência para a aquisição das melhores imagens.
O conhecimento detalhado da anatomia óssea faz com que as posições radiográficas fiquem aperfeiçoadas, a ponto de extrair o máximo de informações possíveis a cada disparo. Um ótimo exemplo é a radiografia latero-medial da articulação interfalangeana distal (casco).
Ela deve ser feita a zero grau de angulação, isto é, o feixe central do raio deve estar direcionado para o espaço articular, não gerando sobreposições ósseas. Dessa forma, é possível mensurar, comparar e melhor avaliar os detalhes de cada estrutura visível nessa projeção (segunda e terceira falanges e osso navicular, além da cápsula do casco e sola).
A acurada técnica radiográfica, aliada ao conhecimento anatômico são ferramentas importantíssimas para um diagnóstico preciso.